Alta temperatura: calor intenso preocupa especialistas e afeta idosos no Brasil
Estudo internacional apontou que mortes por calor podem dobrar até o ano de 2050

O aumento das temperaturas tem provocado um crescimento nos casos de desidratação, pressão alta, desmaios e até infartos em diversas regiões no Brasil. Especialistas alertam para os riscos à saúde, principalmente entre idosos e pessoas com doenças crônicas.
Segundo o estudo internacional “The Lancet Countdown”, as mortes por calor podem dobrar até 2050 caso as emissões de gases de efeito estufa não sejam controladas. O relatório analisou 326 cidades da América Latina e apontou os idosos como os mais vulneráveis.
O geriatra Luis Rosas orientou que os cidadãos bebam bastante água, usem roupas leves e evitem exposição direta ao sol nos horários mais quentes. Conforme o médico, crianças e idosos precisam de mais atenção, pois o organismo deles perde líquidos com mais rapidez.
“Tem outros públicos que podem agravar a desidratação, como a dificuldade de procurar fonte hídrica, diminuição do reflexo de sede e pacientes que usam medicamentos diuréticos ou que podem mascarar as necessidades de líquidos”, explicou o especialista.
Diante das circunstâncias, é fundamental se informar sobre os riscos do calor extremo e adotar medidas de prevenção para mitigar o problema, uma vez que a exposição a altas temperaturas com alta umidade é um dos cenários mais perigosos para a saúde humana.
“A hidratação varia de pessoa para pessoa, mas, no geral, podemos nos hidratar através da água, a qual é o principal componente, bem como sucos, chás, frutas caldosas, sopas, gelatina e até picolé”, destacou Luis.
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